O tempo...

O tempo...

 

O tempo...

“Que não se tenha pressa, mas que não se perca tempo” (José Saramago)

Esta frase endereça a reflexão de como manejarmos nosso tempo da melhor forma, partindo da identificação dos momentos em devemos reduzir ou aumentar a velocidade de nossas passadas, ou em que ponto de nossa vida é necessário buscarmos o acostamento, para redefinirmos prioridades e caminhos.

Compreendemos o tempo a partir de três perspectivas: passado, presente e futuro - cada um com suas peculiaridades. O passado corresponde ao tempo afastado de nossa vida, que não é mais palpável. O presente é chamado de “agora”, faz menção ao tempo atual. E o futuro, por sua vez, refere-se ao conjunto de eventos que esperamos chegar.

A flexibilização é fundamental para transitar nestas três dimensões: compreender o passado não como local de permanência, mas sim como de referência de experiências vividas; o futuro, como ponto de projeção e realinhamentos de nossas metas pessoais e profissionais; e o presente, como o tempo mais precioso, onde é o momento em que se vive, oportunizando a convivência com quem amamos e buscamos a concretização de nossos sonhos.

Nesta perspectiva, o tempo nos ensina que é contínuo e independente de nossa decisão, ele passará por nossa vida. Levará preciosidades que consideramos indispensáveis e nos apresentará outras até então desconhecidas; fornecerá alento para nossas dores e apresentará novas possibilidades e caminhos. 

Cabe a nós compreendermos a dinâmica deste processo: idas e vindas de momentos, de bens materiais e de relações.

Então, o que podemos aprender com o tempo?

 

Daniele Regina Pacher - Psicóloga Clínica

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